segunda-feira, 23 de maio de 2011

Histórico da Pastoral da Mulher em imperatriz


No ano INTERNACIONAL DA MULHER, 1975, inspirado em matérias publicadas na revista Família Cristã, da Edições Paulinas e atendendo sugestão de D. Marcelino Sergio Biscego, então Bispo da Prelazia de Carolina – MA e do Frei Epifânio D” Abadia, vigário da Paróquia de S. Francisco, um grupo de mulheres lideradas pela irmã Maria Teseza Visus, Tereziana, Elza Claudino e Helena Vieira iniciaram um trabalho com objetivo definido de promover uma ação humanística junto a todas as mulheres marginalizadas, principalmente as que moravam em metrícios de Imperatriz. Iniciaram o trabalho pelo Mangueirão, que era um agrupamento de casas de mulheres situadas no Entroncamento, numa rua  , numa rua que fica atrás  do Pneus Brasil, na BR 010, próximo ao viaduto Sul, e também o trabalho era realizado na Boite Cristal, na BR 010 onde é hoje a Retifica Heringer. A ausência da irmã Tereza, foi ocupada pela irmã Nieves Fernandez, que permanece até os dias de hoje.
O trabalho consistia em visitas pela manhã, preparando a reunião vespertina onde se lia a Palavra de Deus e era deixada uma mensagem para reflexão, era comemorado festivamente o aniversário da semana e estimulava-as para participarem de cursos profissionalizastes existentes na Paróquia S. Francisco, como: arte-culinária e corte-costura, ministrados pela irmã Nair. O mesmo trabalho foi estendido pela região da Farra Velha, também em Imperatriz, com as mesmas características.
Sensibilizado, D. Marcelino, em parceria com as mulheres que, fruto do trabalho, demonstraram interesse em ter sua própria estrutura para as reuniões e aulas, ajudou a melhorar o prédio onde antes a Prelazia havia cedido para a Pastoral do Menor. Para isso, as prostitutas chegaram a fazer campanhas de denotativos de material de construção e pessoalmente elas em mutirão chegaram a participar da reforma do prédio onde é hoje o endereço da Pastoral da Mulher Marginalizada de Imperatriz.
Muitos frutos concretos desse trabalho, temos que dar graças a Deus e como exemplos visíveis e assumidos temos a recuperação de Francisca Andrade dos Santos (Chica), Maria da Conceição Silva Sousa e Raimunda, que além do mais, hoje são dirigentes e monitoras de cursos profissionalizantes.
O relatório que apresentamos a seguir, refere-se apenas ao trabalho realizado entre a equipe de visitação e as prostitutas sem se referir a estrutura e o funcionamento da Pastoral da Mulher Marginalizada de Imperatriz, como um todo.
A partir do ano 2000, a equipe de visitação passou a ser composta pela irmã Nieves, Elza Claudino e Francisca (Chica). De quinze em quinze dias, sempre na quarta-feira, a partir das 09:00 hs da manhã, a equipe faz visita, na região da Farra Velha a diversas casas.
Com a evolução do tempo, das coisas, dos costumes e das pessoas, a forma de desenvolvimento do trabalho humanístico com as prostitutas, também mudou. Agora é apenas uma reunião matutina, onde não se ler mais a Palavra de Deus, apenas no âmbito da espiritualiadade se reza algumas orações.

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